Texto escrito por Abdias Batista, Anderson Vieira e Gibran Galvão, do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus Itapetinga, especialmente para o projeto Eco Kids e Eco Teens, para a Coluna Fala, Biólogo!
DRONE MORTAL: AS RAPINAS QUE PATRULHAM OS CÉUS.
Juntamente com a expansão de grandes metrópoles e o estilo de vida corrido atual vem um grande índice de descarte de orgânicos provenientes da alimentação humana e processamento desses alimentos. Essa grande quantidade de “lixo” para nós, para muitos visitantes indesejados, são um banquete em um bufê livre e grátis.
Tais visitantes são geralmente as pragas que vivem em buracos e esgotos, como ratos e baratas. A falta de presença de predadores naturais, espaço livre e alimento abundante fazem que essas pragas se reproduzam em um ritmo alarmante, ocupando tanto espaço e sendo tão comuns em grandes cidades quanto as próprias pessoas que vivem nelas.
Isso pode ser considerado um problema de saúde pública, desde que tais pragas carregam doenças consigo. Mas entre tantos tipos de pragas, há um tipo que é tão irritante quanto sua capacidade de transmitir doenças. Esses “ratos com asas” sujam as ruas, carros, roupas e cabeças de despreparados e despreocupados com seus dejetos indesejados.
Os pombos, como são chamados, são difíceis de se exterminar sem causar danos as pessoas. Mas em muitas metrópoles uma solução vem ganhando espaço com o passar dos anos: a contratação de drones mortais que espantam esses pequenos pássaros. Esses drones, aves de rapina (como falcões e águias) treinadas, circulam nos céus das cidades na promessa de um petisco dado pelo treinador, ativando a memória inata dos pombos que, mesmo nunca tendo visto uma ave de rapina antes, fogem desesperados.
Alunos do curso de Biologia da UESB contribuem para a coluna “Fala, Biólogo”. Da direita para a esquerda, Anderson Vieira, Abdias Batista e Gibran Galvão. |
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